segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Encerradas as postagens referentes à Assembleia Diocesana

Encerramos nesta data as postagens referentes aos trabalhos da Assembleia Diocesana de Pastoral. O conteúdo integral está diponível nas postagens ocorridas diáriamente durante a Assembleia. Ao final enpocntram-se, também, as nomeações ocorridas. Alguns conteúdos mais relevantes, como o Conselho de Pastoral e Relatório Final, estão no menu superior.
Estes resultados finais estão disponíveis para download na página de DOWNLOADS do Site da Diocese. http://www.diocesedecrato.org/.

Atenciosamente,
Equipe de Secrataria: Sem. George Brito / Sem. Weslley Barros

domingo, 21 de novembro de 2010

Novos Vigários Forâneos e membros do Conselho Prebiteral e dos Eixos

Novos Vigários Forâneos
Região Forânea 1:
Pe. Paulo César Borges de Souza, Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Crato-CE
Região Forânea 2:                                                            
Pe. Francisco Luis dos Santos, Paróquia N. Sra. de Lourdes, Juazeiro do Norte-CE
Região Forânea 3:
Pe. Edvan Carlos Guedes, Paróquia Santo Antônio, Jardim-CE
Região Forânea 4:
Pe. Sebastião Pedro do Nascimento, Paróquia N. Sra. da Conceição, Ipaumirim-CE
Região Forânea 5
Pe. Ronaldo do Nascimento Oliveira, Paróquia São José, Potengi-CE

Nomeação do Conselho Presbiteral
Dom Fernando Panico – Bispo Diocesano
Mons. Dermival Anchieta Gondin
Pe. Francisco Edimilson Neves Ferreira
Pe. José Vicente Pinto Alencar da Silva
Pe. José Norbayro Londoño Buitrago, S.S
Pe. Paulo César Borges de Souza
Pe. Francisco Luis dos Santos
Pe. Edvan Carlos Guedes
Pe. Sebastião Pedro do Nascimento
Pe. Ronaldo do Nascimento Oliveira
Pe. Joaquim Ivo dos Santos
Pe. Vileci Basílio Vidal
Pe. José Adelino Martins Dantas

Nomeações para os Eixos de Evagelização
Eixo Palavra:
Diac. Policarpo Rodrigues Filho
Pe. Sebastião Monteiro da Silva
Pe. Leonardo Pinheiro de Brito
Sem. George de Brito
Ir. Francisca
Inês Barbosa de Oliveira


Eixo Sacramento:
Pe. Joaquim Ivo dos Santos
Pe. Arnaldo Pereira do Nascimento
Raimunda Braga
Adelenir Milfont



Eixo Ação:
Pe. Vileci Basílio Vidal
Pe. Idemário da Silva Muniz
Sem. Arileudo Machado
José Batista da Silva
Antônio Gelmar Bezerra
Geiza

Nomeados os novos membros da Pastoral da Comunicação

Dom Fernando anunciou e apresentou durante a Assembleia Diocesana de Pastoral os novos membros da Pastoral da Comunicação da Diocese de Crato:
Coordenador:
Pe. Luciano Pinheiro de Brito,  vigário paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Brejo Santo-CE

Membros:
Diác. José Oliveira Cavalcante (Cory)
Sem. Weslley Barros
Sem. Edson Salustiano
José Batista da Silva
Rosélia dos Santos Costa
Humberto Cabral
Armando Lopes Rafael
Geraldo Correia Braga
Jair Rodrigues

Dom Fernando apresenta equipe de preparação do Jubileu da Diocese

Jubileu é festa. O que vamos festejar?
Aproveitando o espírito eucarístico, chamado pelo Papa Bento de “primavera aucarística”, que a igreja vem fomentando, e, na Diocese simbolizado pela instituição do Santuário Eucarístico Diocesano, surge como tema do Jubileu, da nossa festa: Eucaristia, comunhão com Cristo e com os irmãos, servindo-nos das palavras de São Paulo: “...somo muitos mas formamos um só corpo” (Rm 12,27).

Esquema de preparação do Jubileu:
Presidente: Dom Fernando
Secretário Geral: Pe. Cícero Leandro

Comissão de Reflexão do Jubileu:
Membros: Pe. Aldízio, Pe. Evaldo, Pe. Marcondes.
·         Preparar um Texto Base a ser refletido nas paróquias, comunidades e movimentos. Será um elo de união entre os “muitos” que formam um só corpo, entre os de vários carismas que formam esta igreja particular.
·         Convocar um concurso para o Hino Oficial do Centenário da Diocese. Cem anos de caminhada com a Eucaristia.
·         A realização de um Simpósio Diocesano em Março de 2014. Refletirá sobre a vida e sobre a expressão eucarística da Diocese. A idéia é que do simpósio geral possam ser feitos outros pequenos simpósios nas paróquias, ou nas foranias.

Comissão Histórica do Jubileu:
Membros: Pe. Roserlandio, Pe. Ronaldo, Pe. Vileci e Armando Rafael
·         Elaboração de um livro sobre a história da Diocese, um histórico de todos os acontecimentos marcantes da Diocese desde a sua fundação até os nossos dias.
·         Realizar uma amostra histórico-cultural de documentos e imagens, a ser realizada na inauguração do Museu Histórico da Diocese em junho de 2014.
·         Viabilizar a apresentação uma peça teatral a retratar a história da Diocese.

Comissão de Celebração do Jubileu:
Membros: Pe. Ivo, Pe. Adelino, Pe. Edimilson, Pe. Ricardo
·         Abertura solene do Jubileu em toda a paróquias da Diocese em outubro de 2013.
·         III Congresso Eucarístico Diocesano.
·         Dedicação Solene da Catedral.
·         Romaria Diocesana das Comunidades

sábado, 20 de novembro de 2010

Intervenção do Pe. Nelito - Modelo de CEBs

Pe. Nelito interviu para dar seu testemunho do que significa Comunidade Eclesial de Base servindo-se de um texto de Tertuliano de Cartago, 200 d.C.
“Somos um corpo pelo sentimento da mesma crença, pela unidade da disciplina e pelo vínculo da mesma esperança formamos uma liga e uma congregação para sitiar a Deus com as nossas orações, como exercício em formação cerrada. Esta violência agrada a Deus. Rezamos também pelos imperadores, ministros e governantes, pela prosperidade do mundo, pela tranqüilidade geral, pelo adiamento do fim dos tempos. Nós nos reunimos para ler as sagradas escrituras, se os acontecimentos do presente nos obrigam a procurar nelas, sejam advertências para o futuro, sejam exemplos do passado. Com estas santas palavras nutrimos nossa fé, levantamos nossa esperança, reforçamos nossa confiança e cerramos também nossa disciplina, inculcando seus preceitos. (...) E mesmo se existe entre nós uma espécie de caixa comum, ela não é construída por quantias “honorárias” pagas pelo eleitos, como se a religião fosse  leiloada. Cada um paga uma contruibuição modesta, num dia fixo do mês , ou quando quer, se quiser e se puder. Niguém é forçado; a contribuição é livre. É um depósito de piedade. (...)
Quanto ao nome de “irmãos”, pelo qual nos chamamos, eu creio que os faz perder a cabeça, [os inimigos] somente por entre eles todos os nomes de parentesco são dados apenas por afeição simulada. Ora, somos mesmos seus irmãos, pelo direito da natureza, nossa mãe comum; embora vocês não sejam propriamente homens, porque são maus irmãos. (...) A nossa refeição revela sua razão de ser no próprio nome: chamamo-la com um nome que significa ‘amor’ para os gregos...”
(Tertuliano, Apologético, capítulo 39)

Síntese dos trabalhos das Foranias - Dia 20/11

1. À luz do Doc. de Aparecida o que nos propomos a fazer para transformar nossas comunidades, grupos  e movimentos em casa-escola de oração e acolhimento?

Fomentar a consciência comunitária paroquial, mesmo diante da especificidade do carismas existentes.
Promover a participação das pessoas nas celebrações, pastorais e movimentos, visitando as famílias e animando a fé.
Unificar as pastorais em torno da espiritualidade missionária, sublinhando a partilha das vivências pastorais.
Promover a criação e fortalecimento dos conselhos paroquiais e comunitários (A Forania 5 já possui regimento destes conselhos).
Realizar assembléia setoriais com as capelas e setores missionários. Dar preferência às pequenas comunidades como lugares da experiência com Deus e da convivência fraterna e missionária. Realizar retiros de formação.

2. Qual o objetivo principal que vai nortear os nossos trabalhos em eixo?
Eixo Palavra: Estimular um projeto de promoção da Leitura Orante da Palavra; Criação de Círculos Bíblicos para animar e formar as comunidades pequenas em torno da Palavra e intensificar o trabalho catequético, tornando a expressão devocional uma expressão missionária e mais fortalecida pela Palavra de Deus.

Eixo Sacramento: Difundir a oração do Ofício Divino das Comunidades; proporcionar a formação litúrgica nas três dimensões; retomar a idéia do Diretório Litúrgico-Sacramental; promover a vivência ativa e frutuosa das celebrações eucarísticas, e dos demais sacramentos, despertar as comunidades para a valorização do Dia do Senhor; manter uma formação permanente para as equipes paroquiais, aprofundando e vivenciando a vida litúrgica da Igreja. Dar a devida importância ao caráter comunitário das celebrações sacramentais nas comunidades. Celebrar a liturgia a partir de uma experiência pessoal com Jesus Cristo para um despertar missionário.

Eixo Ação: Sistematizar as ações já existentes, fortalecendo as ações sociais. Reanimar a Pastoral da Educação. Fortalecer o trabalho das pastorais que atuam em defesa da vida, como por ex. Pastoral da Criança; Viver o compromisso e a fidelidade à ação evangelizadora. Fortalecer a ação participativa e solidária como expressão de fé.

Intervenção do Pe. Vileci - esquema do plano de pastoral

 Padre Vilecir Basílio Vidal, coordenador da XIII Intereclesial, apresentou, após a colocação do assessor, o esquema para ser seguido nos próximos anos (2011-2014) e que serão norteadores para a confecção do novo plano de pastoral:
1.      2011 é o ano da sensibilização: organização da vida em comunidade – relação fé e vida, a palavra chave é sensibilizar;
2.      2012 é o ano do aprofundamento: se apropriar da reflexão teológica a partir da realidade para evitar respostas mágicas às crises da humanidade, refletir sobre as crises e sobre seu posicionamento diante dela para afirmar o compromisso com Deus, com o ser humano, com a criação, retomar a missão, ano dos grandes encontros, a palavra chave é aprofundar;
3.      2013 é o ano da vivência, vivendo o Intereclesial: trenzinho das CEBs, a palavra chave é vivenciar;
4.      2014 é o ano de celebrar, a palavra chave é celebrar.

Pe. Nelito continua sua reflexão - Palavra do assessor 20/11

Padre Nelito iniciou sua palestra fazendo alusão ao discurso de abertura do papa Bento XVI na Conferência de Aparecida como norteador para a confecção do mesmo Documento. Nele o papa pediu para que se tivesse atenção bastante especial com o domingo, transformá-lo no dia de encontro com o senhor vivo, como lugar da celebração litúrgica, como dia da eucaristia. A preocupação do papa era resgatar a eucaristia, a celebração da palavra, trazer de volta a possibilidade de se ter uma experiência real de encontro com Deus, na pessoa de Jesus Cristo. A vida cristã tem como essência a eucaristia. Jesus não celebrou apenas uma eucaristia, mas várias, pois em cada encontro se fez de forma eucarística, com aqueles que sofriam ele sentia como se fosse seu corpo, se alegrava com aqueles que estavam alegres. Todas as ocasiões dos cristãos é ocasião de se viver a eucaristia, todos os dias devem ser como um eterno domingo. Nós somos como que uma patena no mundo. O povo de Deus deve ser um povo celebrante, com comunidades eucarísticas, vivas. Tem-se na família a verdadeira experiência da eucaristia, a igreja doméstica, a correia da fé. Deve-se dar atenção à juventude para que ela seja como fermento de uma nova evangelização. Este é um grande desafio, pois ainda não se consegue falar a língua da juventude. A Igreja não pode ficar só com os adultos, os idosos. O catolicismo não pode ser coisas dos avós. A catequese deve possibilitar uma experiência com Jesus Cristo, porém, sem esquecer o ensinamento da doutrina e também da doutrina social da Igreja. Contudo, lembremo-nos que a função fundamental da Igreja é de índole religiosa, todavia, é daí que a Igreja tira forças para trabalhar nas outras dimensões humanas como na política, no social. Devemos conhecer o catecismo da Igreja ou pelo menos a forma resumida elaborada por Bento XVI.
Formar os formadores de opinião, na educação, nas universidades, nos meios de comunicação, na política. Tudo isso à luz pela opção preferencial pelos pobres. Fazer uma opção pelos pobres, diz-nos o papa, não por simpatia, por pena, mas por que Jesus sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com a sua graça. Não há outra razão senão esta. O papa Bento XVI escolheu este nome para si como homenagem ao padroeiro da Europa, são Bento, que afirmava que nada deve estar no lugar de Jesus, este é o fundamento de tal escolha.
Os bispos desde o discurso do papa elaboraram o documento tendo em vista o domingo, a liturgia, a eucaristia, a família, a juventude e a catequese - em suas mais variadas modalidades; formar comunidades celebrantes, mas sempre em atenção preferencial pelos pobres. Aparecida trouxe tudo aquilo que era essencial para a catolicidade. Mas surge um desafio: como transformar essas realidades à luz de Aparecida? Todos os movimentos assumirão uma dimensão missionária. O apostolado da oração, o setor juventude, a catequese, por exemplo, assumirão essa missionariedade, ou seja, serão agora movimentos missionários. Prepararemos o povo a partir da leitura orante da Palavra de Deus. Fazer um resgate da leitura da palavra nos círculos bíblicos e noutros movimentos e pastorais. A leitura orante é muito antiga, é lê-la respeitando suas mais variadas nuanças, se deixar colher pela palavra, assumir a palavra com toda a sua força, abrir-se ao Espírito que age em nós, nos faz testemunhas da palavra, mas não se pode dispensar uma contextualização.
O eixo palavra tornou-se fundamental e deve perpassar toda a vida da Igreja, assume uma importância muito grande. Dar prioridade à experiência da fé. Fazer-nos mais comprometido com o povo de Deus.
O eixo sacramente exige dos integrantes que se tornem sinal, sacramentos, sinal permanente de comunhão com os irmãos e com Deus. Tornamo-nos sacramento. Assim seremos como a Igreja: sinal de salvação. Na em sentido social, sociológica, mas nos tornar um elo que sinaliza para um encontro com Deus, e com os irmãos na Igreja. Esta é um grande sacramento do reino. A Igreja não é o reino de Deus, e não se confunde com ele, mas é sinal do Reino. As comunidades Eclesiais de Base devem ser sinal do Reino para a Igreja. Aí se buscará viver os valores do reino aprofundado, na radicalidade do reino.
Dentro desta perspectiva podemos fazer a mesma pergunta que se fez a então cardeal J. Ratzinger: O que o senhor acha da leitura popular da bíblia? Às vezes parece tão complicado ler a bíblia que se julga que só os estudiosos podem ter uma visão de conjunto, a exegese trouxe muitas coisas positivas, mas fez surgir a impressão que uma pessoa normal, não é capaz de ler a bíblia por tudo parece muito complicado. A bíblia é oferecida a cada um, pertence ao povo. Neste caso dou razão à teologia da libertação que faz possível a leitura popular da bíblia. O povo é o verdadeiro proprietário da bíblia, e seu legítimo interprete e não precisa conhecer todas as nuanças. Mas compreendem essencial. A teologia não pode suprimir a suprema simplicidade da fé. A leitura popular nasceu na América latina. A leitura popular da bíblia é para nos fazer ganhar a alma e não perdê-la. As CEBs deve ajudar o povo a ler a palavra.
A pessoa de Jesus Cristo era uma pessoa devocional, muitas vezes era tomado por parte: as chagas, a face, o coração, das mãos ensanguentadas. A fé esclarece todas as coisas e nos ajuda a esclarecer todas as coisas. Jesus não quis ser nem adorado nem seguido, mas amado, depois de ama-lo então se pode segui-lo e adora-lo. Deus nos deu a bíblia para nos indicar onde ele está, onde podemos encontra-lo, pois nós perdemos a capacidade de acha-lo no livro da natureza. As comunidades eclesiais trouxeram o Jesus histórico, encarnado para ser feita uma experiência com ele. Ele, Jesus, assim nos ajuda a resolver nossos problemas, à luz da fé, de modo humano. Trazer um amor apaixonado e apaixonante de Jesus.
Para o evangelho de João Jesus veio ao mundo e ficou apenas sete dias, só que no sétimo dia não descansa, mas continua trabalhando para salvar. É um evangelho muito simbólico. A partir de então podemos montar o esquema de trabalho da seguinte maneira.
1.      Ministério da Palavra: eixo palavra;
2.      Ministério da liturgia: eixo sacramento;
3.      Ministério da caridade: eixo ação.

Intervenções na plenária de apresentação dos trabalhos das Foranias - Dia 19/11

Intervenção Pe. Leandro
Sobre o Projeto Rumo ao Jubileu: Projeto grande, desafiador a ser vivido intensamente e conjuntamente. Se dispôs ao trabalho e à colaboração. Comunicou as iniciativas que serão tomadas nos próximos messe para melhor estrutura a comissão.

Intervenção Ir. Annete
Uma comissão para obras sociais, como as que cuidam dos dependentes químicos, outros tipos de irmãos marginalizados. Algo voltado para o serviço aos irmãos.

Intervenção Pe. Ivo
Propôs a elaboração de um Diretório Sacramental para a Diocese. Algo que viabilize e normatize a vida litúrgica da Diocese. E de um Diretório para a Catequese.

Intervenção Pe. Sebastião
Pediu maior empenho e motivação na catequese paroquial e diocesana para que não fique só na celebração o Centenário da Diocese.

Intervenção Ir. Rosália
Expressou alegria pela participação na Assembléia Diocesana de Crato.
Informou que a preparação para a Assembléia Regional em novembro de 2011 na Diocese de Crato foi iniciada em fevereiro de 2010. A primeira Reunião de Coordenadores foi em Quixadá, lá foi feita uma reflexão eclesiológica a partir da proposta do Concílio Vaticano II: Uma Igreja-comunhão, que nasce do Mistério Pascal.
Segunda reunião em Tianguá. Terceira reunião em Fortaleza; segundo os participantes precisava informar os bispos os andamentos desta preparação.
O CONSER se reunirá nos próximos dias de 23 a 25 de novembro. Dia 23 será reservado para os Bispos, 24 e 25 com a participação de todos.

Intervenção Diác. Paulo
Falou sobre em nome da Comissão de Campanhas. A solidariedade é uma constante entre o povo brasileiro. Três campanhas são feitas no Brasil com o objetivo de evangelizar e de mobilizar para a solidariedade. A Campanha da Fraternidade – Solidariedade social para com os pobres, Campanha para a Evangelização – corresponsabilidade de todos na realização da missão evangelizadora da Igreja; e Campanha Missionária – organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias para fazer discípulos e missionários de Jesus todos os homens.
Para atender à necessidades universais da Igreja Católica a Coleta para os lugares santos; Óbulo de São Pedro; Coleta para as missões em outubro.
O objetivo, na Diocese, é melhorar os aspectos de compromisso com a evangelização, despertando profundo senso de partilha e mobilização para a solidariedade.
Transformar as campanhas em momentos fortes de solidariedade. A nível nacional constatou-se que ainda existem paróquias e dioceses de que não enviam a coleta das campanhas. É importante valorizar a intenção das pessoas.

Projeto para o próximo ano:
As campanhas deverão acontecer nas famílias, nos grupos e nas comunidades eclesiais, sob o estímulo do padre.
Antes de todas as campanhas providenciar a solicitação do material com antecedência junto à comissão para as campanhas.
Programar junto com a equipe permanente um encontro de estudo do texto base e de programação das atividades nas foranias.
Definir as atividade a serem assumidas conjuntamente.
Estabelecer a programação da abertura em âmbito paroquial.
Buscar, juntos, os meios para que as campanhas possam atingir eficazmente todos os espaço e ambientes da realidade paroquial.
Em cada forania há três diáconos para auxiliar na preparação das campanhas.
Promover as campanhas durante todo o seu período de duração, receber as doação e enviar diligentemente para a Diocese.
Durante a Campanha intensificar sua divulgação, entregar os subsídios em tempo oportuno e realizar a coleta.
Depois da Campanha avaliar sua realização e encaminha à Equipe Diocesana; garantir o repasse da parte da coleta à Diocese, ao Regional e à CNBB Nacional.
Que as campanhas nos proporcionam momentos fortes para despertar o senso de que a missão continua.

Comunidades Eclesiais de Base - Palavra do assessor 19/11

Dando continuidade às reflexões sobre as Comunidades Eclesiais de Base, Pe. Nelito afirmou que os bispos do Brasil, em particular os do Nordeste, sob a orientação do Cardeal Dom Aloísio, então arcebispo de Fortaleza, em assembleia de 1982, aceitaram esse novo jeito de ser Igreja. Aliás, lembrou o palestrante, foi o próprio cardeal quem elaborou esta expressão e quem redigiu o documento que trata das CEBs. Sem dúvida está foi a maior contribuição do Ceará para a identidade das CEBs.

            O tema das CEBs foi relançado na Conferência de Aparecida, em 2007; onde depois da sua conclusão surgiu o documento 92, “Mensagem ao povo de Deus sobre as comunidades Eclesiais de Base”. Desde então não se diz que é um novo jeito de ser Igreja, mas um jeito normal de ser Igreja, brincou Pe. Nelito. O fervor das CEBs é sentida em toda a América Latina, pois, enquanto o Brasil irá celebrar o XII Intereclesial, o México já sediou o XXIX e o estado do Maranhão já realizou o XL Intereclesial.
            O Pe. Nelito lembrou o XII intereclesial, no qual estavam presentes mais de 50 bispos, que propuseram que o Intereclesial fosse tratado na assembleia da CNBB. A equipe central preparou um documento sobre as CEBs para ser apresentado à assembleia geral dos bispos e, posteriormente ser votado por cada um. Dentre os vários regionais se destaca o NE 1 com apenas um voto contra. Antes, porém, dom Moacir Grechi, bispo de Porto Velho, deu seu testemunho sobre a preparação do XII Intereclesial, e a apresentadora Ana Maria Braga falou de sua experiência de CEBs. O documento busca relatar toda a experiência de CEBs.
            A arquidiocese de Natal realizou um grande evento para recordar os cinquenta anos de instalação da arquidiocese no Rio Grande do Norte. Na ocasião se resgatou muitos dos projetos realizados há 50 anos atrás como as escolas radiofônicas, a ação católica e os trabalhos pioneiros das religiosas, como de uma freira, primeira vigária, com autorização para assistir aos matrimônios, muito antes do Vaticano II. O cardeal Dom Eugênio Sales, devido a idade, não pode estar presente neste encontro.
Apresentação de alguns números da Igreja na América Latina e no Caribe:
1.      É o continente com maior número de católicos e cristãos, com 86,5%;
2.      A América tem 45% dos católicos;
3.      Quase metade vive em toda a América, caso se inclua o Canadá e os Estados Unidos;
4.       O Brasil tem 130 milhões de católico, 73,6%, é o maior país católico do mundo; seguido do México, 90 milhões; da Colômbia, 40 milhões; e a Argentina, com 35 milhões.
5.      No mundo somo mais de 1 bilhão; se contamos com os protestantes somos mais de 2 bilhões de cristãos;
6.      Os Estados Unidos é a maior nação cristã do mundo, com 225 milhões; o mais interessante é que a religião com maior número de adeptos é o catolicismo, com 40 milhões, pois os outros cristãos se dividem em várias denominações;
Os pontos fortes da Igreja da América Latina:
1.      Uma Igreja viva, criativa, dinâmica, riqueza de movimentos, de carismas, de ministérios e sobretudo de uma ação no meio dos pobres, de uma cultura bem solidificada;
2.      O laicato é bem participativo, os religiosos tem uma presença muito viva entre o povo;
3.      Grande compromisso com o social, opção pela comunidade, Igreja povo de Deus;
4.      O povo tem um grande zelo pelos sacerdotes, pela liturgia, pela eucaristia;
5.      Curiosidade do nosso povo sobre a palavra de Deus, não ao modo acadêmico, mas uma curiosidade para experimentar;
6.      Uma Igreja participativa, sinodal, os leigos tem uma vivência litúrgica intensa, o povo pode ser Igreja;
7.      Uma Igreja de comunhão;

Pontos fracos:
1.      O catolicismo popular é a nossa maior força e expressividade, mas também é a nossa fragilidade; sofre muitos ataques das novas seitas que se colocam como concorrentes;
2.      Falta formação para o catolicismo popular; aí se tem uma profunda experiência com Deus, mas ainda há ausência de maior embasamento para o povo;
3.      Clero muito ocupado devido a grande extensão territorial e/ou enorme massa populacional, os padres não podem dar assistência aos fiéis;
4.      Laicato muitas vezes não ocupa lugares de decisão, de muita importância e de visibilidade, ou seja, não estão presentes nas universidades, nos jornais, nas grandes empresas, círculos altos da elite, na política;
5.      Pouca presença nos meios de comunicações de massa;
Fraca pastoral, que põem em risco a nossa identidade eclesial; sem espiritualidade sólida, muito trabalho, mas pouco tempo de se fazer a experiência de Deus, de fazer a leitura orante da palavra.

Síntese dos trabalhos das Foranias - Dia 19/11

1 - O que são CEBs e quais os novos desafios que elas enfrentam hoje?
R- São comunidades eclesiais organizadas no campo e na cidade, é o chão onde se firmam todos os movimentos e pastorais, é um modo de ser igreja que favorece a participação e a comunhão eclesial e social, com índole ministerial a serviço do Reino.
- Entre tantos desafios encontramos a dificuldade de transmitir pra uma sociedade globalizada e urbanizada a opção preferencial pelos pobres, dando- lhes uma vida mais digna, justa e participativa no meio em que vivemos; a crise cultural, o programa econômico mundial marcado pelo utilitarismo e pelo consumismo torna difícil a vivência comunitária, a partilha, num meio, onde há concentração de riquezas em alguns face à necessidade de tantos; a lei do menor esforço, ou seja opção pelo o descartável e passageiro; a vivência em comunidade, falta o sentido de partilha entre as pessoas. É desafiador transmitir à geração atual, marcada pelo individualismo “computatorial”, a experiência do “viver com”.

2 - Que destaque podemos dar às CEBs em seu percurso histórico e experiência dos
Intereclesiais?
R – A troca de experiências das diversas comunidades, surgindo de um pequeno movimento do próprio povo, para a celebração do reino de Deus. O crescimento dos participantes e envolvimento gerando protagonismo na solução de situações vividas pelos povos. As CEBs também têm sido destaque na criação de projetos que hoje fazem parte das políticas publicas. Os intereclesiais são grandes celebrações eclesiais que, gerando reflexão e conscientização, fortalece as comunidades.
Foi se criando ao longo dos intereclesiais um patrimônio teológico e pastoral onde as CEBs em seu período efervecente serviram de modelo para a Igreja do mundo todo, renascendo hoje com mais convicção. Assim as CEBs contribuíram para as Conferências que viam nelas uma luz para uma maior unidade da Igreja.

3 - Que tipo de exigências se têm nas CEBs expressa pela eucaristia, pela palavra de Deus e pela participação de seus membros nos movimentos sociais?
R - Testemunho de vida, de missionariedade, solidariedade, espiritualidade, de vivência eucarística e de comunhão com a vida do próximo. O Ecumenismo, a formação dos discípulos missionários, o diálogo com diversas pessoas e setores da sociedade, o anúncio e vivência da palavra de Deus, testemunho de Fé e conversão e o compromisso com os mais pobres. Tudo isso relaciona-se com a Eucaristia que é sacramento de comunhão e participação na vida divina e na vida humana.

4 - Qual a função da matriz na formação da paroquial em rede de comunidades?
R – Ser a comunidade mãe; formar os conselhos paróquias e comunitários. Articular as comunidades e acompanhar a formação. Criar equipe de formadores de lideres comunitários para a assumir e acompanhar a missão nas comunidades. Reorganizar o setor de pregação e catequese para fortalecer o anúncio; o seguimento e a formação dos discípulos missionários, sob a presidência do padre: principal articulador pastoral. Proporcionar a experiência da Palavra de Deus e celebrar na liturgia a alegria e a festa da salvação que Jesus Cristo nos traz, tonando firme e espiritualidade do povo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Síntese da avaliação do PPD - Pe. Vileci

Dando continuidade às reflexões suscitadas anteriormente e com todos os êxitos alcançados pelo Plano Diocesano de Pastoral e pelo Projeto das Santas Missões Populares, Pe. Vileci Vidal, afirmou a continuidade da missão. Norteou o seu pensamento: “A missão continua... Igreja romeira e missionária do reino a caminho do centenário.” Sobre o PPD de 2006, no caderno de pastoral que apresenta a Igreja diocesana de Crato, pode-se encontrar dois rostos de católicos:
1.      Os ligados a Igreja-povo, vendo nela uma instituição religiosa que oferece certo sentido para a vida e consolo nos sofrimentos, sendo procurada em alguns momentos de vida e sendo abandonada ou trocada por outra quando não os satisfaz;
2.      Os ligados a Igreja-comunidade, são ativos nas Paróquias e nos movimentos, cuidam de sua formação religiosa, vivem a luz da fé e experimentam a força de Deus e o apoio da comunidade.
Conclui:
·         Desafio: O imperativo de se aceitar certa diversidade na liturgia, na catequese, na formação religiosa, na atividade eclesial.
Para superar sugeriu:
·         Pista: A necessidade de um efetivo diálogo intraeclesial para fortalecer os relacionamentos na igreja e da igreja com a sociedade.

              Da crise civilizacional, surge o projeto das Santas Missões Populares: Crise Ecológica, degradação do meio ambiente, desmatamentos, aumento da poluição; Crise Econômica, exploração das frágeis economias, abuso do poder do consumo; Crise Energética, faltou um política que visse o crescimento do país; Crise Alimentar, onde as crianças norte-americanas comem cinco vezes o que uma da África; Crise do Trabalho, poucas oportunidades de emprego por causa do desemprego estrutural; Crise Ético-cultural, desrespeito às minorias.

Apresentou os critérios para que uma comunidade de base seja considerada eclesial:

1.      Vocação de cada cristão à santidade, favorecida e engajada pela unidade íntima entre a vida prática e a própria fé;
2.      A responsabilidade em professar a fé católica;
3.      O testemunho de uma comunhão sólida com o Papa, o Bispo, o Pároco e os membros da Paróquia em Rede de Comunidades;
4.      Participação na fidelidade apostólica da igreja como discípulo e missionário de Jesus na evangelização e santificação das pessoas;
5.      Participação na fidelidade apostólica da igreja como discípulo e missionário de Jesus na evangelização e santificação das pessoas;
6.      O empenho de uma presença na sociedade a serviço da dignidade integral a pessoa humana, mediante a participação e solidariedade, para construir condições mais justas e fraternas.
Neste caminhar não podemos nos esquecer:
1.      A riqueza evangelizadora presente na religiosidade popular, como maneira legítima de viver a fé, modo de sentir-se igreja e forma de ser missionário;
2.      Da urgência de uma forte e incisiva animação bíblica de toda a pastoral, por meio da qual as comunidades se tornam ainda mais escolas, de conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura, quanto de oração e vivência.

Neste sentido, três aspectos se destacam:
1.      A diversidade ministerial, onde todos, trabalhando em comunhão, manifestam a única igreja de Cristo nos serviços da ação pastoral, missão popular, da vida litúrgica e outras formas de apostolado segundo as necessidades locais, sob a orientação de seus pastores;
2.      A formação dos conselhos e seu funcionamento nos âmbitos pastoral e administrativo-financeiro, envolvendo os leigos no planejamento, na execução e na avaliação de tudo que a comunidade vive e faz;
3.      A articulação das ações evangelizadoras, considerando a diversidade de carismas e métodos evangelizadores e evitando a fragmentação, o desperdício de forças e recursos.
            Terminando sua colocação, assim falou, Pe. Vileci Vidal: “Atuando em paróquias que vão se tornando cada vez mais comunidade de comunidades, estes diversos ministérios, em comunhão com a igreja diocesana na qual estão inseridos, tornam-se instrumentos indispensáveis para a atuação missionária”.  Em seguida propôs quatro perguntas para serem refletidas em grupo por foranias: 1) o que são as CEBs, e quais os novos desafios que elas enfrentam hoje; 2) que destaque podemos dar às CEBs em seu percurso histórico e experiências dos Intereclesiais? 3) que tipo de experiências se tem nas CEBs, expressa pela eucaristia, pela palavra de Deus e pela participação de seus membros nos movimentos sociais?; e 4) qual a função da matriz na formação da paróquia em rede de comunidades?